Crítica: As Aventuras de Pi, de Ang Lee #1

Ang Lee (Pingtung, 23 de Outubro de 1954) é um cineasta, produtor e roteirista tailandês radicado nos Estados Unidos. Ele ganhou o Oscar de Melhor Diretor por duas vezes, primeiro por "O Segredo de Brokeback Mountain" (2005) e mais recentemente para "As Aventuras de Pi" (2012) livro que foi adaptado ao cinema com duração de 2h e 5m .

Olá pessoal, hoje trago a crítica do filme As aventuras de Pi, assisti o filme há tempos ai fiquei enrolando e só agora que resolvi postar, mas antes de decorrer sobre a historia, vamos entender um pouquinho, a crítica ok!?

A crítica nada mais é que uma opinião e como todos nos sabemos as opiniões é algo pessoal de cada individuo, então se eu gostar de algo não quer dizer que necessariamente outra pessoa irá gostar.

Na administração utilizamos a crítica construtiva, que é uma espécie de peneira com três filtros: o da utilidade, bondade e verdade, sendo assim útil ao crescimento sucesso de cada pessoa, dita ou escrita sem ofensas e sem mentiras.

Enfim vamos à crítica!

As aventuras de PI.

O que dizer dessa maravilha com efeitos especiais e riqueza de detalhes, informações e cultura? Perfeita, fantástica e maravilhosa seriam as mais cabíveis respostas. Lógico que uma história assim, neste nível, só poderia se passar neste país lindo e exótico, trazendo a vida de Pi, um garoto que fica a deriva na companhia nem um tanto agradável de um Tigre de Bengala, chamado Richard Park. Pi tem por determinação seguir três religiões: o Hinduísmo, o Catolicismo e o Islamismo, fugindo totalmente das tradições de seu país.

O filme apresenta cenas lindas, conta a vida de PI, seus objetivos, desafios e sonhos, mostrando um garoto que perde a família e se ver sozinho no mundo, cheio de perigos, a onde se pode dar razão ao ditado popular “Matar um leão por dia”, no caso um tigre. Este filme poderia ter ganhado Oscar de “melhor filme de 2012”, pois exibe a mesma beleza e talento dos outros.

Imagem da internet

             O livro que deu origem ao filme gira em torno de uma discursão ao qual envolve um possível plágio, pois bem nada ai foi definido, mas a história ficou conhecida com o lançamento do livro As Aventuras de Pi, ao qual a história já foi contada mais acima. O principal “atingindo” foi Moacyr Scliar, que escreveu o livro “Max e o felino” que tem por um garoto Alemão de personalidade sensível que cresceu sob o rigor de seu pai. Envolve-se, mais tarde com Frida, esposa de um militar Nazista, com isso sai do país. Em meio à viagem de barco, é obrigado, graças a um naufrágio criminoso, a dividir o pequeno espaço de um barco com um imenso Jaguar, um felino que sempre lhe aterrorizou.

             Moacyr Scliar não quis entrar em questões judiciais e falou a respeito com poucas palavras “Um escritor de primeiro mundo copiando a mim?”, Yann Martel escrito do livro As Aventuras de PI, afirmou a seguinte frase em uma entrevista: “quis aproveitar uma boa ideia estragada por um escritor ruim”, confesso que isso me entristeceu e nem tenho mais vontade de ler o livro.

Imagem da internet

          Enfim o filme é excelente, a história que gira por traz disso é um tanto ridícula, talvez se Ang Lee tivesse investido todo seu talento no livro de Moacyr com certeza teríamos um lindo filme que não tivesse uma história de plágio (ai me pergunto também, será que o filme teria o mesmo sucesso?). Mas realmente gostei!

Fonte: Imagens da Internet