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Cerca de 180 anos o Brasil ganha um grande ícone da literatura, José Martiniano de Alencar, e para prestigiar esse mestre irei falar um pouquinho sobre sua vida e obras, espero que curtam bjus!
Sendo um dos principais romancistas da época Alencar se destacou por
escrever romances indianistas a onde demostrava o carinho pela língua
brasileira e temas nacionais. Foi autor também de crônicas, críticas peças
teatrais. Alencar um cearense que viveu parte da vida no Rio de Janeiro,
cursou Direito em São Paulo, dedicou – se mais tarde a Advocacia e ao
Jornalismo.
Com realizações indianistas na prosa de nossa literatura destacam – se
três: O Guarani de 1857, Iracema de 1865 e Ubirajara de 1874. Ao contrario de
outros escritores que na época visavam e tinham por modelos europeus, Alencar
sempre em seus temas usava o índio e o sertão, mas também falava da vida na
corte como em Senhora, Diva e Lucíola, e relacionava amor com dinheiro.
Jose de Alencar morreu devidas complicações de sua doença, à Tuberculose,
era casado e tinha um filho, as obras de Alencar visava valorizar e compreender
a língua, a vida social e cultural do povo brasileiro.
O Guarani foi publicado pela primeira vez como folhetim no Diário do Rio
de Janeiro, a história gira basicamente entre Índio Goitacá, Peri, Cecilia, a
onde Peri salva Cecilia de um rapto depois de ser batizado, os dois fogem,
algum tempo depois uma forte tempestade os surpreendem, os dois sobem em cima de
uma palmeira a onde Cecilia espera a morte e Peri lhe conta uma lenda indígena.
“Fez – se no semblante da virgem um ninho de castos rubores e languidos
sorrisos: os lábios abriram como as asas purpúreas de um beijo soltando o
voo.
A palmeira arrastada pela torrente impetuosa fugia...
E sumiu – se no horizonte...”
(Trecho
de O Guarani de Jose de Alencar, 1857).
Adoro literaturas Brasileiras,vc se sente na historia
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