Crítica: Kong a ilha da Caveira #14

1944, durante a Segunda Guerra Mundial. Dois aviões, um americano e outro japonês, são abatidos em pleno combate aéreo. Os pilotos sobrevivem, chegando a uma ilha desconhecida no Pacífico Sul. Lá eles dão continuidade à batalha, sendo surpreendidos pela aparição de um macaco gigante: Kong. Em 1973, Bill Randa (John Goodman) tenta obter junto a um político norte-americano a verba necessária para bancar uma expedição à tal ilha perdida. Ele acredita que lá existam monstros, mas precisa de provas concretas. Após obter a quantia, ele coordena uma expedição que reúne militares, liderados pelo coronel Preston Packard (Samuel L. Jackson), o rastreador James Conrad (Tom Hiddleston) e a fotógrafa Mason Weaver (Brie Larson).

O que dizer desse reboot espetacular? A paixão por essa nova perspectiva de Kong foi bem recebida de um modo geral, claro que alguns fãs não devem ter gostado, mais há por ai pessoas bem dividas, devo admitir que me encantei por essa nova versão do nosso velho conhecido Kong.

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Diferente daquilo que muitos imaginaram Kong ilha da caveira vem novamente mostrar quem são os vilões de verdade e encantar com um gorila de aproximadamente 30 metros de altura, não é o maior já produzido, mas é com certeza um dos mais assustadores e ele é que manda em todo o filme.

SPOILER, porque fazer um reboot tão, mas tão diferente do tradicional assim? Porque esse Kong não vai para a cidade? Porque não morre no Empire State Building? Por que ele não se apaixona pela mocinha? Porque tantos por quê? Há muitas críticas negativas em torno do novo Kong, porem vou listar alguns motivos satisfatórios para a aceitação desse reboot.

Mais SPOILER; 1. A não morte de Kong pode proporcionar uma continuação da historia e quem sabe nessa, ele não vá para a cidade? E lá tenha o seu predestinado fim? 2. Ele pode em futuros reboots encontrar uma companheira, achar à senhora Kong e ter sua vida definitivamente modificada. 3. A raça humana pode enfim se redimir e mostrar que não quer destruir aquilo que é diferente do que se conhece, já que essa é uma das mensagens dos filmes do Kong e por fim 4. É cruel a forma em que o gorila gigante morre e foi super bacana ele não ter morrido.

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Como disse logo a cima o único que se destaca é o Kong e não é por ele ser grandão não, é porque os outros personagens não se destacam mesmo, claro Samuel L. Jackson está como sempre ao interpretar vilões, frio e calculista, mas não passa disso na pele do sanguinário Coronel Packard. James Conrad (Tom Hiddleston) um suposto mocinho que não faz muita questão de aparecer (ele brilhou muito mais como Loki, diz ai quem não gostou?). Mason Weaver (Brie Larson) como a fotógrafa e estrela de Quarto de Jack o qual lhe rendeu Oscar de Melhor Atriz, (John C. Reilly) como Hank Marlow e para fechar Toby Kebbell como Jack Chapman destaque para ele que vem crescendo em grandes papeis como nos filmes Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos e Ben-Hur.

A Cena:

Mais um pouquinho de SPOILER. Talvez a cena mais esperada pelo público seja a morte do Gorila, então deixa contar uma coisinha (confesso que não esperei por esse momento e fiquei feliz por ele não ter chegado) a cena com certeza mais perfect de todo o filme é a luta de Kong e a maior Criatura da caveira a própria Criatura da Caveira (assim apelidado de forma sarcástica) não foram poupados os esforços em deixar essa cena fantástica, aqui todos os personagens se unem por um bem comum à vitória de Kong.

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Bem humorado e cheio de criaturas diferentes a ilha da caveira apresenta quem são realmente os verdadeiros monstros aqueles que querem acabar com tudo o que é novo e desconhecido, agrada pelo menos algumas pessoas e mal foi embora e já quer voltar com uma promessa de ser grande. Só de o Kong não morrer vale qualquer ingresso, sem falar que é único.