“A leitura não pode ser uma obrigação e sim uma opção, aquele que reflete sobre o que lê, tem senso crítico, capacidade de transmitir o conhecimento, aquele que apenas se importa com a nota da prova do professor de geografia ou história, ou qualquer outra matéria, não se preocupa em saber por que surgiu a primeira guerra mundial, não consegue associar a guerra à ganância do homem e a sua eterna vontade de ser igual a Deus, e também não entende por que os territórios são divididos, dividindo não apenas os territórios, mas também os homens criando assim guerras e conflitos pela posse das terras. Aquele que estuda só para saber, apenas se importa com datas, nomes e conceitos pré-determinados, e perde o maior tesouro da leitura o conhecimento...”
Paoli
(Recanto das Letras).
Bom dia leitores!
Hoje tem mais um especial,
na verdade é o primeiro especial desse tipo e espero que goste porque se trata
de livros e como todos amamos livros vai ser quase impossível você não gostar. Esse
especial é sobre livros que me cativam pela capa, sejam bem-vindos mais uma vez
e vamos lá.
Mulheres
que correm com os lobos
Clarissa
Pinkola Estés
Ano:
2018 / Páginas: 576
Idioma:
português
Editora:
Rocco
Por que me cativa? O
fundo vermelho e as linhas amarelas bem delicadas e o titulo também é bem convidativo.
Os lobos foram pintados
com um pincel negro nos contos de fada e até hoje assustam meninas indefesas.
Mas nem sempre eles foram vistos como criaturas terríveis e violentas. A
analista junguiana Clarissa Pinkola Estés acredita que na nossa sociedade as
mulheres vêm sendo tratadas de uma forma semelhante. Ao investigar o
esmagamento da natureza instintiva feminina, Clarissa descobriu a chave da
sensação de impotência da mulher moderna. Abordando 19 mitos, Estés mostra como
a natureza instintiva da mulher foi sendo domesticada ao longo dos tempos, num
processo que punia todas aquelas que se rebelavam. Mas sua energia vital,
segundo ela, pode ser restaurada por escavações "psíquico-arqueológicas"
nas ruínas do mundo subterrâneo. Até o ponto em que, emergindo das grossas
camadas de condicionamento cultural, apareça a corajosa loba que vive em cada
mulher. Clássicos dos estudos sobre o sagrado feminino e o feminismo, livro é o
primeiro de uma série de longsellers da Rocco a ganhar edição com novo projeto
gráfico e capa dura.
A
Revolução dos Bichos
George
Orwell
Ano:
2007 / Páginas: 152
Idioma:
português
Editora:
Companhia das Letras
Por que me cativa? A história do livro em si é muuuito ativante, A revolução dos bichos é mais que uma critica social é um tapa na cara, todo o fundo meio que lembra um vitral e esse porco como um líder.
Verdadeiro clássico
moderno, concebido por um dos mais influentes escritores do século 20, 'A
Revolução dos Bichos' é uma fábula sobre o poder. Narra a insurreição dos
animais de uma granja contra seus donos. Progressivamente, porém, a revolução
degenera numa tirania ainda mais opressiva que a dos humanos. Escrita em plena
Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945 depois de ter sido rejeitada por
várias editoras, essa pequena narrativa causou desconforto ao satirizar
ferozmente a ditadura stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram
aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazifascista.
De fato, são claras as
referências: o despótico Napoleão seria Stalin, o banido Bola-de-Neve seria
Trotsky, e os eventos políticos - expurgos, instituição de um estado policial,
deturpação tendenciosa da História - mimetizam os que estavam em curso na União
Soviética. Com o acirramento da Guerra Fria, a obra passou a ser amplamente
usada pelo Ocidente nas décadas seguintes como arma ideológica contra o
comunismo. O próprio Orwell repetiria o mesmo gesto anos mais tarde com seu
outro romance 1984, finalizado-o às pressas à beira da morte para que o mesmo
service de alerta ao ocidente sobre o horrores do totalitarismo comunista.
É irônico que o escritor,
para fazer esse retrato cruel da humanidade, tenha recorrido aos animais como
personagens. De certo modo, a inteligência política que humaniza seus bichos é
a mesma que animaliza os homens. Escrito com perfeito domínio da narrativa,
atenção às minúcias e extraordinária capacidade de criação de personagens e
situações, A revolução dos bichos combina de maneira feliz duas ricas tradições
literárias: a das fábulas morais, que remontam a Esopo, e a da sátira política,
que teve talvez em Jonathan Swift seu representante máximo.
Os
Salgueiros
Algernon
Blackwood
Ano:
1870 / Páginas: 100
Idioma:
português
Editora:
Dominio publico
Por
que me cativa? Todo esse borrão na capa do livro é bem instigante, lendo
algumas resenhas pude perceber que o livro é adorável, um dos melhores no
gênero.
Dois
amigos descem um rio em uma canoa, após pararem para acampar em uma ilha,
adormecem e mais tarde descobrem que não podem voltar por que o nível da água
subiu, decidem passar a noite e fatos estranhos e inexplicáveis acontecem.
Em
algum lugar do Paraíso
Luis
Fernando Verissimo
Ano:
2011 / Páginas: 194
Idioma:
português
Editora:
Objetiva
Por
que me cativa? Primeiramente amoo os livros de Veríssimo! E essa história toda
é surpreendente e brilhante percebo isso pelos detalhes de sua capa como em todo
seu contexto.
Neste
livro, o leitor irá se deparar com situações inusitadas e questionamentos
atemporais que permeiam a experiência humana. Nas 41 crônicas selecionadas
entre 350 para 'Em algum lugar do paraíso', todas inéditas em livro e escritas
ao longo dos últimos cinco anos, Luís Fernando Veríssimo fala sobre a vida, a
morte, o tempo, o amor, sempre com um ar nostálgico e repleto de reflexões
acerca das escolhas feitas ao longo da existência. Em algum lugar do paraíso é
um livro cheio de personagens idiossincráticos e ao mesmo tempo comuns - o
papai-noel de shopping, o maître de um restaurante falido, o aposentado, a
caçadora de viúvos, casais de longa data, recém-casados, casais que se separam
e o solteiro sedutor. Todos possuem as mesmas inquietações, tão comuns a todo
mundo.
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Oii, agradeço a visitinha! espero que tenha gostado, sua opinião é muito importante!
Bjus!