Dicas para leitura no mês, bora?!
23 minutos.
Hugo vive uma vida pacata
na cidade de Pedra Redonda, interior de Goiás.
Ao voltar de uma
comemoração antecipada de seu aniversário de 18 anos, o jovem se depara com uma
figura oculta atrás de um poste. Desconfiado, tenta fugir, mas a figura
revela-se um homem nervoso, com uma arma na mão, que aponta para Hugo e
dispara.
Desnorteado e atônito,
Hugo acorda 23 minutos depois, e se questiona se ainda está vivo ou se tudo
aquilo é parte de sua “passagem”. Ao se ver em meio àquilo que imagina ser a
cena de seu assassinato, ele descobre que a arma do crime continua no chão e a
leva consigo para casa.
A partir daquele dia,
Hugo passa a experienciar o mesmo acontecimento todas as noites. Sempre no
mesmo horário, por 23 minutos, não importando o lugar em que estiver, Hugo
morre e volta à vida. Enquanto aprende a lidar – e a esconder – sua nova
realidade, o jovem parte em uma jornada para entender não só o que está
acontecendo, mas também quem ele realmente é e o que o futuro reserva para ele.
São várias as perguntas
que ficam na cabeça do garoto. Quais os motivos levariam um homem misterioso a
atirar em uma vítima indefesa? Por que Hugo voltou à vida? Será seu destino
reviver a morte para sempre e sofrer até o fim dos tempos?
“Waldson usa as palavras
como instrumento afiado para evocar emoções adormecidas dentro da gente.” –
Stefano Volp, autor de Homens pretos (não) choram e O beijo do rio.
A Impostora.
As escritoras June
Hayward e Athena Liu se formaram em Yale e publicaram seus romances de estreia
na mesma época. Tudo indicava que chegariam juntas ao estrelato, mas, pouco
depois da graduação, Athena começou a colher louros literários, enquanto June
recebeu apenas migalhas de reconhecimento. Afinal, ninguém aguenta mais ler
histórias de mulheres brancas - ao menos é o que June pensa.
Quando Athena morre em um
estranho incidente, June decide que chegou seu momento de brilhar. Por impulso,
ela rouba o manuscrito do novo livro da amiga, uma obra experimental sobre a
relevância dos trabalhadores chineses durante a Primeira Guerra Mundial.
O texto é brilhante. E
June recebe uma proposta de publicação de sua editora, que sugere um
reposicionamento de mercado. E se ela passasse a usar um nome ambíguo, como
Juniper Song? June aceita, pois se uma história é boa, precisa ser contada. E
as listas de mais vendidos a fazem acreditar que está no caminho certo.
Mas alguém parece saber
que a obra-prima de Athena Liu foi roubada, e debates sobre plágio e identidade
racial ganham as redes sociais. June então percebe que não poderá escapar desse
fantasma para sempre. Do que ela será capaz para proteger o sucesso que
acredita merecer?
R.F. Kuang mostra a versatilidade de sua escrita ao construir um retrato satírico de como diversidade, racismo e apropriação cultural são abordados em uma indústria que se considera livre de preconceitos, mas que não escapa das armadilhas e crueldades de um sistema que reproduz discriminações.
A ilha além do véu (A torre acima do véu #2).
Do resgate do irmão a
perda de um amor que poderia ter florescido, a descida ao véu deixou marcas em
Beca que ela jamais poderia imaginar. Com o passar dos meses, sobreviver tem
sido cada vez mais difícil. Ataques sombrios constantes deixam centenas de feridos
e segredos importantes não revelados impedem uma reação efetiva.Para defender
sua família, Beca está disposta a tudo, inclusive aceitar tarefas cada vez mais
arriscadas. É assim que, no meio de insurgências civis e de crises violentas de
seu irmão, ela se vê de volta à névoa. Numa missão ainda mais perigosa que a
anterior, a busca pela liberdade de existir sem medo das sombras se torna o
norte dessas pessoas que estão a um passo do abismo. Mas talvez seja a queda
que os aguarda na ilha além do véu.Na conclusão de A torre acima do véu,
Roberta Spindler continua a revelar o pior do ser humano enquanto explora a
esperança nas ações coletivas e na força entre aqueles que se amam.
Um feliz para sempre (im)possível.
De volta à cidade em que
é Natal 365 dias ao ano, dessa vez ela vai ser cenário de um filme capaz de
fazer a neve cenográfica derreter. Agora, nossos protagonistas serão
incentivados a se comportarem mal, mas, para Winnie, a ex-queridinha da
América, isso não é tão fácil assim. Talvez ela precise de uma ajudinha…
Kallum Lieberman é o
palhaço™ do grupo. Como o integrante ― supostamente ― menos popular da boy band
INK, ele aproveitou seus quinze minutos de fama e depois se empenhou em abrir a
melhor pizzaria familiar do Kansas. Mas, quando um momento particular vira a
sex tape mais badalada do ano, Kallum se vê de volta aos holofotes… e diante da
oportunidade de ser, pela primeira vez, o protagonista de algo.
Winnie Baker fez tudo
certo (ou pelo menos tudo o que era esperado dela). Começou como uma adorável
atriz mirim, estrelou em filmes castos de Natal e casou com seu amor de
infância. Sua imagem era imaculada… até descobrir a traição do marido e fazer o
impensável em seu mundo superreligioso: pedir o divórcio. Agora, ela está numa
jornada para se redefinir, então por que não protagonizar outro filme natalino…
só que mais quente?
Mas há um porém (ou
dois): a experiência de Winnie com cenas picantes é praticamente nula, e ela
não sabe fingir para as câmeras um prazer que nunca teve na vida real. Está
disposta a fazer uma, digamos, pesquisa sobre o assunto, mas será que pode
confiar em Kallum ― seu coprotagonista no papel de um jovem Noel ― para
ajudá-la? Afinal, ele foi responsável por quase destruir sua reputação quando
eram adolescentes.
Espero que gostem!
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Oii, agradeço a visitinha! espero que tenha gostado, sua opinião é muito importante!
Bjus!