SINOPSE:
Procura-se médico para atuar em ilhazinha distante. É preciso gostar de barcos e do litoral. E é importante saber que é impossível guardar segredos nesse lugar... Lorna nasceu e foi criada na ilha escocesa de Mure, um lugar tranquilo onde todos ajudam uns aos outros e existe um forte senso de comunidade. Quando o médico local precisa se aposentar, parece impossível arranjar alguém para ficar em seu lugar. Longe dali, em um campo de refugiados, Saif é o único médico presente quando um menino sofre um corte feio na mão. Ele quer ficar longe de problemas, mas a ética profissional e a compaixão o levam a se voluntariar para tratar o machucado. Saif precisa de um emprego e Mure precisa de um médico. Assim, com as lembranças de sua vida partida e a esperança de reencontrar a família perdida, ele chega à ilhazinha. Quando ele e Lorna se conhecem, as diferenças entre seus mundos formam um muro aparentemente intransponível. Porém, ao longo do verão, nasce entre eles uma amizade improvável que pode curar suas feridas e mudar a vida dos dois para sempre.
Nunca tinha lido nada da Jenny e ela tem uma das escritas que fazia muitos anos que não tinha contato, tanto pela pouca disponibilidade de tempo para a leitura quanto pelo que é lançado, mas eu confesso que amei cada linha desse livro, que escrita doce eleve, sem detalhe irrelevantes e que humanidade e realidade da autora em narrar uma ficção que está tão real nas nossas vidas, um tema central extremamente delicado e doloroso que a autora sabe contar com um olhar empático.
Não chaga a ser um romance, na verdade esse conto de 128 páginas que faz parte de um universo da série ambientada na ilha fictícia de Mure, na Escócia. É um prefácio encantador e emocional da série principal, que introduz personagens das obras como A Pequena Ilha da Escócia e A Praia Infinita. Apesar de breve, a obra carrega profundidade temática, emocional e social, tocando em questões como identidade, pertencimento, perdas e recomeços.
A narrativa é centrada em dois protagonistas: Lorna, uma professora da pequena ilha escocesa, e Saif, um médico sírio refugiado que chega à ilha em busca de um novo começo. Aqui cada capitulo é revesado para que a história siga a perspectiva dos dois personagens e me encantou muito Jenny descreve perfeitamente os dois, élfico extremamente encantada como autores sabem descrever personagens masculino com tanto cuidado.
Jenny Colgan descreve a ilha de Mure com um tom quase poético, transformando o local em um personagem à parte: isolado, resistente, mas no fim acolhedor. A querida e gelada ilha espelha, metaforicamente, o estado emocional de Saif e Lorna.
Não é nos revelado de imediatamente a condição de Saif, aos poucos vamos descobrindo e nos sensibilizando com sua condição e descobrindo sua trajetória, marca por dor, sofrimento e esperança. A condição da Lorna já é nos revelada e aos poucos vamos vendo seus segredos e temores.
Sendo assim, Um Lugar Muito Distante é um conto breve, mas comovente, que dialoga com temas sensível e contemporâneos sobre a guerra, refugiados, solidariedade, medos, perdas e amor por meio de uma trama acolhedora e que faz o leitor se apaixonar, não crie expectativas apenas leia e se maravilhe.
Espero que gostem!
Nenhum comentário:
Oii, agradeço a visitinha! espero que tenha gostado, sua opinião é muito importante!
Bjus!