Dia do escritor

 

No dia do Escritor, escritoras, quero trazer a vocês uma lista com ótima escritoras brasileiras para vocês conhecerem e se apaixonarem a partir de hoje! Vou trazer também indicação de livros 📚. A data foi escolhida para celebrar e homenagear aqueles que nos fazem viajar pelos mundos, sintonizar com temas da humanidade, como política, social, culinária, com a fantasia, com a ficção, com o terror e com o mundo maravilhoso das crianças. Escrever é mais do que juntar palavras que se combinam, é fazer com essas formem sentimentos, desejos e sonhos, então feliz dia do Escritor.


Elisa Lucinda Campos Gomes.

É uma atriz, poetisa, escritora, jornalista e cantora brasileira. Nasceu no Espírito Santo é reconhecida no meio musical e de atuação por seus trabalhos em cinema, televisão e teatro. Meu primeiro contato com ela foi no livro Palavras de Encantamento, com suas incríveis poesias.



É uma coletânea de poemas de diversos autores, como Elias José, Elisa Lucinda, Ferreira Gullar, entre outros. O livro é voltado para leitores a partir de 10 anos e busca apresentar a poesia de forma acessível e envolvente.








Encontrei uma poesia dela na internet:

Elisa Lucinda – Lembrancinha do tempo.

Desde pequena,

a poesia escolheu meu coração.

Através de sua inconfundível mão,

colheu-o e o fez

se certificando da oportunidade

e da profundeza da ocasião.

Como era um coração ainda raso,

de criança que se deixa fácil levar pela mão,

sabia ela que o que era fina superfície clara até então,

seria um dia o fundo misterioso do porão.

Desde menina,

a poesia fala ao meu coração.



Ana Maria Machado.

Nasceu em Santa Tereza, Rio de Janeiro, a 24 de dezembro de 1941. É casada com o músico Lourenço Baeta, do quarteto Boca Livre, tendo o casal uma filha. Do casamento anterior com o médico Álvaro Machado, Ana Maria teve dois filhos, fonte site ABL.



Bel é cheia de imaginação e questões. A partir de um velho retrato, ela desenvolve um relacionamento imaginário com a bisavó e, a seguir, com sua futura bisneta. O diálogo de Bel com o passado e o futuro é uma mistura encantadora do real com a fantasia, levando o leitor a perceber as mudanças no papel da mulher na sociedade.

Em Bisa Bia, Bisa Bel, Bel é uma menina normal, que brinca, que é curiosa e esse livro brinca (divertidamente) como presente e passado de forma lúdica.





Lygia Fagundes Telles.

Nasceu em São Paulo e passou a infância no interior do Estado. na adolescência manifestou-se a paixão, ou melhor, a vocação para a literatura incentivada pelos seus maiores amigos, os escritores Carlos Drummond de Andrade e Erico Verissimo, conforme o site da ABL.



Quando um casal de classe média se separa, a caçula, Virgínia, é a única das três filhas que vai morar com a mãe. É do ponto de vista dessa menina deslocada e solitária que se narram os dramas ocultos sob a superfície polida da família. Loucura, traição e morte são as forças perversas que animam esse singular romance de formação, que já na época de seu lançamento, em 1954, chamou a atenção para o talento e a originalidade da literatura de Lygia Fagundes Telles. Saudado com entusiasmo por intelectuais como Antônio Candido, Paulo Rónai, Otto Maria Carpeaux e Carlos Drummond de Andrade, Ciranda de Pedra mantém-se há meio século como um dos livros mais amados da autora. Sua popularidade é tão grande que rendeu duas telenovelas da Rede Globo, uma em 1981 e a outra em 2008.


O Conto “Venha ver o pôr do sol”, Lygia Fagundes Telles, 1999

“Ela subiu sem pressa a tortuosa ladeira. À medida que avançava, as casas iam rareando, modestas casas espalhadas sem simetria e ilhadas em terrenos baldios. No meio da rua sem calçamento, coberta aqui e ali por um mato rasteiro, algumas crianças brincavam de roda. A débil cantiga infantil era a única nota viva na quietude da tarde”. Leia completo clicando no link.

Clarice Lispector.

Foi uma escritora e jornalista ucraniana de origem judaica russa, naturalizada brasileira e radicada no Brasil. Autora de romances, contos e ensaios, é considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX, site Wikipédia.



Pouco antes de morrer, em 1977, Clarice Lispector decide se afastar da inflexão intimista que caracteriza sua escrita para desafiar a realidade. O resultado desse salto na extroversão é A hora da estrela, o livro mais surpreendente que escreveu. Se desde Perto do coração selvagem, seu romance de estreia, Clarice estava de corpo inteiro, todo o tempo, no centro de seus relatos, agora a cena é ocupada por personagens que em nada se parecem com ela. A nordestina Macabéa, a protagonista de A hora da estrela, é uma mulher miserável, que mal tem consciência de existir. Depois de perder seu único elo com o mundo, uma velha tia, ela viaja para o Rio, onde aluga um quarto, se emprega como datilógrafa e gasta suas horas ouvindo a Rádio Relógio. Apaixona-se, então, por Olímpico de Jesus, um metalúrgico nordestino, que logo a trai com uma colega de trabalho. Desesperada, Macabéa consulta uma cartomante, que lhe prevê um futuro luminoso, bem diferente do que a espera. Clarice cria até um falso autor para seu livro, o narrador Rodrigo S.M., mas nem assim consegue se esconder. O desejo de desaparecimento, que a morte real logo depois consolidaria, se frustra. Entre a realidade e o delírio, buscando social enquanto sua alma a engolfava, Clarice escreveu um livro singular. A hora da estrela é um romance sobre o desamparo a que, apesar do consolo da linguagem, todos estamos entregues.


Maria da Conceição Evaristo de Brito.

É escritora. Ficcionista e ensaísta. Graduada em Letras com ênfase em Literatura pela UFRJ; Mestre em Literatura Brasileira pela PUC/Rio, Doutora em Literatura  Comparada pela UFF. Sua primeira publicação (1990) foi na série Cadernos Negros do grupo Quilombhoje. Tem sete livros publicados, entre eles o vencedor do Jabuti, Olhos D’água (2015),site IEA USP.




Em Olhos d’água Conceição Evaristo ajusta o foco de seu interesse na população afro-brasileira abordando, sem meias palavras, a pobreza e a violência urbana que a acometem. Sem sentimentalismos, mas sempre incorporando a tessitura poética à ficção, seus contos apresentam uma significativa galeria de mulheres: Ana Davenga, a mendiga Duzu-Querença, Natalina, Luamanda, Cida, a menina Zaíta. Ou serão todas a mesma mulher, captada e recriada no caleidoscópio da literatura em variados instantâneos da vida? Elas diferem em idade e em conjunturas de experiências, mas compartilham da mesma vida de ferro, equilibrando-se na “frágil vara” que, lemos no conto “O Cooper de Cida”, é a “corda bamba do tempo”. Em Olhos d’água estão presentes mães, muitas mães. E também filhas, avós, amantes, homens e mulheres – todos evocados em seus vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidade e vulnerabilidade que constituem a humana condição. Sem quaisquer idealizações, são aqui recriadas com firmeza e talento as duras condições enfrentadas pela comunidade afro-brasileira.


Hoje também é dia da Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, tenho um post completo sobre o tema, clique aqui.


Fonte das imagens por ordem: Wikipédia, ABL, Amazon.

Sinopses dos livros: Skoob e Editoras.

 Espero que gostem! 

Dia do escritor Dia do escritor Reviewed by Ana Lima on 06:30 Rating: 5

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Oii, agradeço a visitinha! espero que tenha gostado, sua opinião é muito importante!
Bjus!

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