Comer, rezar, amar #2


     Comer, Rezar, Amar fala da vida de Elizabeth Gilbert que é a autora do livro. Elizabeth é uma típica americana muito bem sucedida profissionalmente e pessoalmente, casada com um homem que a ama, uma vida “aparentemente” feliz, pois é isso mesmo, só “aparentemente” por que Liz (chamada carinhosamente por todos) expirar e inspirar infelicidade. 
 
    A pergunta que não quer calar, como que uma pessoa com uma vida bem sucedida, com um marido que a ama pode ser infeliz? Pois para Elizabeth isso não é tudo, confusa entre seus desejos e vontades, Liz decide sair do estado em que se encontra e se divorcia, entra de cabeça em um novo relacionamento que acaba fracassando. 

     É então que ela decide viver de verdade, abandona seu status e bens e vai a rumo à maior aventura que pode viver, comer na Itália, rezar na Índia e amar na Indonésia. Na viagem à Itália, Liz se dedica ao prazer da gastronomia e a língua do país, passa quatro meses se deliciando com comidas maravilhosas e palavras que a deixam simplesmente feliz como a expressão Attraversiamo (VAMOS ATRAVESSAR). Mesmo se mantendo ocupada Liz ainda sente os temores da depressão. 

“Pergunto a elas: “Como vocês me encontraram aqui? Quem disse a vocês que eu tinha vindo para Roma?” 

A Depressão sempre bancando a esperta, diz: 
“Como assim, você não está feliz em nos ver?” 
“Vá embora”, digo a ela. 
A solidão, a mais sensível das duas, diz: 
“Desculpe, mas eu talvez precise seguir a senhora durante toda a sua viagem. É a minha missão”. 
““Eu preferiria que você não fizesse isso”, digo – lhe, e ela dá de ombros, quase pedindo desculpas, mas se aproximando ainda mais” pág. 71 – 72. 

       Na Índia, Liz simplesmente desejar encontrar o poder das orações e meditação, sempre envolvida em um mantra hindu o ashram. Guiada várias vezes por um Texano, que a ajuda incondicionalmente em sua jornada, criando assim um lanço de amizade. Nessa parte do livro é que a autora começa finalmente a resolver os seus problemas, um deles a meditar, libertar a mente de tudo inclusive dos problemas. 

     “Aqui está você, na Índia, em um ashram em um dos lugares de peregrinação mais sagrados da terra. E, em vez de comungar do divino, está tentando planejar aonde vai meditar daqui a um ano, em uma casa que ainda não existe, em uma cidade que ainda não foi escolhida. Que tal, sua idiota compulsiva – que tal se você tentasse meditar aqui, agora, bem aqui onde você de fato está?”pág. 248. 
  
    Finalmente quando Liz chega à Indonésia, mais precisamente em Bali, ela está determinada a encontrar o equilíbrio, passa a ter a companhia de Ketut um curandeiro e também de Filipe (um brasileiro, lindo, inteligente, charmoso e irresistível) despertando em Liz o desejo de amar e ser amada de uma forma que nunca amou ou foi amada. 

      “Estou me apaixonando por este homem” pág. 448. 

      Agora sei o motivo de mais de 4 milhões de cópias vendidas do livro no mundo inteiro, Comer, Rezar, Amar trás e proporciona nos leitores o poder da reflexão entre amar, desejar, ter e principalmente ser e estar feliz. Elizabeth é o espelho de várias pessoas que vivem em situações iguais ou parecidas, a autora não revela uma forma para lhe dar com os problemas, ela simplesmente acha a solução (que convenhamos é perfeita) para ser feliz. 

     Espero que tenham gostado e recomendo a leitura de Comer, Rezar, Amar. Quem sabe você também não encontra a sua própria forma para ser mais feliz?! 
  
Crítica do Filme... 

      Quando li o livro, Comer, Rezar, Amar, já tinha sido lançado à adaptação para o cinema, mas resolvi ler o livro primeiro e depois assistir ao filme, simplesmente fiquei maravilhada com a magnitude que a adaptação alcançou na primeira semana de estreia nos E. U. A e não é para menos, pois muitas mulheres se identificaram com a história de mudança radical de Elizabeth Gilbert. Bom como o livro é totalmente da Liz, então vamos focar completamente nela, ok!? 

       Elizabeth (Liz) é interpretada pela queridinha Julia Roberts, que realiza um trabalho até bom, traz a mesma personalidade confusa e cheia de temores da personagem, que termina um casamento conturbado e se envolve em outra relação, que aparentemente mostra o quanto ela está e se sente feliz, mas a relação se torna um peso e logo acaba por ser um fracasso, então ela decide passar um ano inteirinho viajando, quatro meses na Itália, quatro na Índia e finalmente os últimos quatro meses do ano na Indonésia (um fator que acabo de perceber é que Liz vai a rumo a três países que começam com a mesma letra, claro na língua portuguesa) . 

     Julia vive a personagem extremamente centrada no conceito do livro não foge nem por um momento da Liz real, isso por um lado é bom, por que não mudou nada da história do livro e por outro lado se torna um pouco monótono, mas nada com que faça que o espectador deixe de assistir ao filme. 

      Sabemos o quanto é complicado passar a mesma emoção e sentimentos de um livro de 435 páginas em 140 horas, ao qual deve sair tudo bonitinho e bem produzido, e ainda que seus personagens se encaixem perfeitamente na trama, pois bem Ryan Murphy não conseguiu alcançar todos esses princípios, mas porem o filme ficou bem produzido. 

      As cenas que são mais “felizes” ou “libertadoras” são as da Itália, na qual a Liz se sente à vontade com a comida e língua do país. A história se desenrola lentamente, até por que Ryan Murphy não deixa nenhum detalhe do livro passa despercebido, na Índia ocorre um fato muito engraçado com Liz que o diretor não deixa de fora das filmagens (quando Liz está tentando meditar), traz também uma cena que realmente adorei ao ler o livro, que é a chegada de Liz a Bali, quando ela reencontra e começa o diálogo com o curandeiro Ketut, um homem simples e de bom coração. 

    Não posso de forma alguma deixar de falar do ator que interpreta o brasileiro Felipe, (sinceramente o cara não tem nada de brasileiro!) nem na forma que fala, se veste, come, vive, enfim uma péssima escolha, deixando a história de amor em Bali sem nexo e totalmente distante do livro, pois o “Felipe” do filme nada tem a ver com o “Felipe” do livro, que por sinal é casado com Liz até hoje. Apesar desses detalhes que deixam a desejar, o filme é bom, mas recomendo a leitura do livro que é mais complexa. 


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Comer, rezar, amar #2 Comer, rezar, amar #2 Reviewed by Ana Lima on 13:39 Rating: 5

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